MARKETING MÍDIA E VIDEOS

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O Marketing

Marketing é a arte de descobrir oportunidades, desenvolvê-las e lucrar com elas (KOTLER, 2000), mas sempre objetivando a criação de uma marca na mente do cliente (RIES; TROUT, 1998). São estes os conceitos adotados quando pensamos em captar e fidelizar clientes, objetivando sempre as vendas e o lucro no final.
Antigamente, via-se uma maior necessidade de focar seu potencial nos produtos ou serviços oferecido. Aos poucos, esse foco foi jogado para o cliente. Hoje em dia, surgiu a idéia de foco principalmente do cliente, ou seja, preocupar-se mais na forma que o mesmo enxerga a empresa e os produtos / serviços oferecidos pela mesma. O marketing como o conhecemos não existe mais. As velhas regras de identificação e satisfação das exigências do cliente já não se aplicam. É o momento oportuno para novas alternativas e oportunidades que somente o marketing de relacionamento pode proporcionar (GORDON, 2000).
Basicamente, o marketing é o processo de identificar as necessidades do cliente, conceituar essas necessidades em termos da capacidade de uma organização para produzir, comunicar essa conceituação aos diferentes níveis de poder na organização, conceituar o produto ou serviço adequado às necessidades do cliente previamente identificado e comunicar todos os conceitos ao cliente (RIES; TROUT, 1998).
Isso significa que as empresas devem ter um conhecimento tal de seu público a ponto de toda a corporação conseguir enxergar o produto / serviço da mesma forma que seus clientes. Conseguir entender a sua mente, analisar suas percepções e, por fim, determinar estratégias que permitam atender da melhor forma suas necessidades (KOTLER, 2005).
Nesse sentido, o marketing é utilizado para criar uma relação forte entre empresa e cliente, onde a marca terá o papel de transmitir as qualidades intangíveis da corporação, as que realmente conquistam a lealdade do seu público. Um ponto importante que deve ser levado em conta é que quando alguém compra um produto ou serviço, ele cria uma expectativa quanto ao que lhe será apresentado. Quando o recebe (produto ou serviço), é hora da percepção, que vai confirmar, anular ou superar suas expectativas. Fazendo essa comparação, obtém-se a satisfação (BATESON; HOFFMAN, 2003).
Atualmente, o marketing não é mais visto como uma função; é uma forma de fazer negócios. O marketing não é uma nova campanha de publicidade ou uma promoção do mês. Tem que ser uma atividade difundida, parte do trabalho de todos, das recepcionistas à diretoria. Sua tarefa não é enganar o cliente, nem falsificar a imagem da empresa. É integrar o cliente à elaboração do produto e desenvolver um processo sistemático de interação que dará firmeza à relação. Empresas bem sucedidas percebem que o marketing é como a qualidade: essencial para a organização. Assim como a qualidade, o marketing é intangível – o consumidor tem que experimentar para apreciar (McKENNA, 1992).
O posicionamento da empresa no mercado começa com o consumidor, que define uma hierarquia de valores, desejos e necessidades com base em dados empíricos, opiniões, referências obtidas através de propaganda boca-a-boca e experiências anteriores com os produtos e serviços. Os consumidores utilizam-se destas informações no momento da decisão de compra.
A liderança no mercado pode chamar a atenção de um consumidor e ser um fator importante a ser considerado por ele, mas, atualmente, existe mais de um único líder em praticamente todos os segmentos do mercado.
Muitas empresas podem conquistar posições singulares no mercado, bem como para seus produtos e serviços. Esta capacidade é uma força poderosa em marketing. Na verdade, no coração de toda boa estratégia de marketing está uma boa estratégia de posicionamento (McKENNA, 1992). Para o consumidor, a diferenciação não está tão relacionada ao serviço quanto à sua forma de fazer negócios.
O marketing não consegue mais fabricar uma imagem na mente do cliente. A distância entre a percepção e a realidade está diminuindo cada vez mais. Em um mundo onde os consumidores têm tantas opções, eles podem ser instáveis. Isso significa que o marketing precisa estar constantemente buscando a fidelidade do cliente. E se as empresas quiserem desenvolver um estilo de marketing adequado a esta nova forma de ver o mercado, elas têm que começar com uma nova abordagem ao posicionamento.
O posicionamento é vital ao sucesso. Todos os componentes do marketing – estratégias competitivas, preço, embalagem, distribuição, serviço, assistência técnica, comunicação – estão inter-relacionados na estratégia de posicionamento (McKENNA, 1992).
O posicionamento no mercado passou a ser determinado pelas percepções das pessoas que fazem parte da infra-estrutura. É aí que o posicionamento do produto / serviço se estabelece. A credibilidade é a chave para o processo de posicionamento no mercado. As empresas precisam descobrir como abrandar os temores dos clientes para conseguir se aproximar deles. Têm que, na verdade, contrabalançar medo com conforto, incerteza com estabilidade e dúvida com confiança. Precisam criar imagens de credibilidade, liderança e qualidade. Precisam oferecer proteção ao cliente, além de um produto / serviço de alto valor agregado.
E é aí que surge o marketing de relacionamento, que é essencial ao desenvolvimento de liderança, fidelidade do consumidor e rápida aceitação de novos produtos e serviços no mercado. A criação de relações sólidas e duradouras é uma tarefa árdua, de difícil manutenção. Mas em um mundo onde o cliente tem tantas opções, mesmo em segmentos limitados, uma relação pessoal é a única forma de manter a fidelidade do cliente.
O marketing de relacionamento é o processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria. Isso envolve a compreensão, a concentração e a administração de uma contínua colaboração entre fornecedores e clientes selecionados para a criação e o compartilhamento de valores mútuos por meio de interdependência e alinhamento organizacional (McKENNA, 1992).
Para realizar um bom marketing de relacionamento em uma grande empresa pode-se fazer uso de uma série de ferramentas tecnológicas, como captação e análise de um eficaz banco de dados dos seus clientes. Através dele consegue-se um tratamento mais personalizado ao público (marketing one-to-one). Porém é uma ação bastante custosa, e por isso não pode ser utilizado com todos os seus clientes. A empresa deve concentrar as ações de relacionamento em seus principais clientes, os que realmente são responsáveis por seu faturamento. A "Teoria 20/80" diz que 20% de uma carteira de clientes é responsável por 80% do faturamento, e poucos casos fogem a essa regra. É nesses 20% que o marketing de relacionamento deve ser aplicado (Inside 1 to 1 – Peppers & Rogers Group).
O marketing de relacionamento deriva do marketing tradicional, ainda que seja bem diferente. Em suma, é o processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria. Isso envolve a compreensão, a concentração e a administração de uma contínua colaboração entre fornecedores e clientes selecionados para a criação e o compartilhamento de valores mútuos por meio de interdependência e alinhamento organizacional (GORDON, 2000).
Em um mundo globalizado, composto por consumidores cada vez mais exigentes e únicos, a empresa que não adota um ótimo marketing de relacionamento e nem uma posição de personificação e exclusividade para com o seu segmento, não possui a oportunidade e nem está no páreo para se tornar o líder de mercado. Afinal, o importante não é ser o maior no mercado, e sim o melhor de seu segmento (Inside 1 to 1 – Peppers & Rogers Group).
Segundo Gordon (2000, p. 32),
Atualmente, o marketing não é mais visto como uma função; é uma forma de fazer negócios. O marketing não é uma nova campanha de publicidade ou uma promoção do mês. Tem que ser uma atividade difundida, parte do trabalho de todos, das recepcionistas à diretoria. Sua tarefa não é enganar o cliente, nem falsificar a imagem da empresa. É integrar o cliente à elaboração do produto e desenvolver um processo sistemático de interação que dará firmeza à relação. Empresas bem sucedidas percebem que o marketing é como a qualidade: essencial para a organização. Assim como a qualidade, o marketing é intangível – o consumidor tem que experimentar para apreciar (McKENNA, 1992).

O Marketing na crise mundial !

Em época de crise mundial - como esta que passamos agora - tudo o que se ouve falar diz respeito à diminuição de lucros, dívidas, prejuízos, empresas no “vermelho” e recessão. Diante deste cenário, a primeira medida que a maioria das empresas toma é cortar os investimentos no setor de Marketing. Essa atitude, na maioria das vezes, é o caminho para o suicídio empresarial.Ao contrário do que muitos pensam, esta é a hora certa para investir em Marketing e conseguir superar o período mais turbulento da crise. É imprescindível manter o nome da empresa em evidência e não abrir espaço para a concorrência. Mais do que nunca, esse é o momento de ser lembrado pelos consumidores ou clientes, que estão mais seletivos em relação àquilo que vão consumir e onde vão gastar seu dinheiro.No entanto, estamos no momento do planejamento viável, baseado nas soluções criativas. É preciso adaptar o trabalho de Marketing de acordo com a situação atual das empresas, utilizando-se da criatividade e do bom senso para evitar o desperdício de tempo e dinheiro em estratégias que trazem pouco retorno.O desafio dos novos tempos para as agências de comunicação é criar soluções inteligentes, com excelente relação custo-benefício para os seus clientes. Aquelas que continuarem a trabalhar dentro dos antigos padrões, baseados em produções megalomaníacas e custos exorbitantes somente com publicidade, certamente não sobreviverão dentro deste novo cenário econômico.
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